“Sustainable Beauty for Algarvean Gardens: Old Knowledge to a Better Future”

SUSBEAUTY

Talhões SUSBEAUTY

Talhões com espécies autóctones e diferentes tipos de irrigação para comparar os gastos de água e o desempenho das plantas por comparação a um relvado

ACI

Quando se pensa no Algarve e na sua paisagem é normal que ocorram imagens mentais de palmeiras e campos de golfe. A paisagem algarvia tem vindo a ser invadida por um modelo de paisagem, os ditos “tropical paradises”, que proliferaram por via da indústria do turismo. Foi a partir daqui que o estudo “Sustainable Beauty for Algarvean Gardens: Old Knowledge to a Better Future” se desencadeou, definindo como problema a falta de sustentabilidade da paisagem algarvia dominada por relvados com palmeiras que esgotam os recursos hídricos da região.

Ana Duarte Rodrigues é doutorada em História da Arte da Idade Moderna. Os interesses de investigação centram-se nos estudos de jardins e paisagem sob a perspetiva da História das Ciências, no estudo da tratadística dos séculos XVI e XVIII, e na sustentabilidade da paisagem. A par do SUSBEAUTY, também coordena o projeto “AQUA. Horto Aquam Salutarem: Water Wise Management in Gardens in the Early Modern Period”, iniciado este ano. Ana Duarte Rodrigues é a editora da revista Gardens & Landscapes, publicada pela Sciendo.

Ana Duarte Rodrigues, investigadora do Departamento de História e Filosofia das Ciências e do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, é a coordenadora deste projeto, iniciado em 2015 e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Programa Investigador FCT, no valor de 50 mil euros.

O projeto encontra-se explicado no artigo “Sustainable beauty for algarvean gardens: cross-boundary solutions between the humanities and the sciences", publicado online pela Interdisciplinary Science Reviews em outubro de 2017.

Através de livros e documentação dos séculos XVI ao XIX, esta investigação pretende demonstrar que se podem encontrar soluções mais sustentáveis recorrendo a espécies autóctones da região do Algarve, capazes de se adaptarem às caraterísticas do clima e dos solos daquela zona. A investigação histórica permitiu descobrir quais as espécies que dominavam a paisagem algarvia entre os séculos XVI e XIX, muitas delas perfeitamente adaptadas ao clima da região mediterrânica e que , portanto, dispensavam a rega. Para além disso, este estudo permitiu descobrir técnicas hortícolas antigas que protegiam a evaporação de água da terra e sistemas de rega tradicionais.

“Na idade moderna as quintas eram autossustentáveis e desconhecia-se a tecnologia que hoje existe, como os sistemas de irrigação automáticos. (…) A poupança de água passa por uma escolha inteligente das espécies, que deve naturalmente recair sobre aquelas que há séculos se adaptaram à região.”
Ana Duarte Rodrigues

Para melhor compreender o problema, a equipa que suporta o estudo no terreno – composta ainda por um arquiteto paisagista e dois agrónomos -, está a desenvolver experiências piloto, em talhões com espécies autóctones e diferentes tipos de irrigação para comparar os gastos de água e o desempenho das plantas por comparação a um relvado.

Os resultados preliminares já são visíveis, as plantas autóctones têm tido um desempenho visivelmente melhor do que o relvado e não precisam de qualquer sistema de irrigação, pois encontram-se adaptadas ao clima.

“Se tudo correr bem haverá indicações muito concretas a partir deste projeto sobre relações entre certo tipo de plantas e certos tipos de solos e os modos mais adequados para fazer a rega”, conclui Henrique Leitão, presidente do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem de Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

 

 

Em exibição no:

MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA

1 de Junho de 2012 a 28 de Abril de 2013

 

 

Os cadernos e as comissões eleitorais estão publicitados no portal da FCUL, assim como o Despacho D/101/2012, que integra o calendário de eleições.

A eleição do Presidente do Departamento de Física  terá lugar de 3 a 5 de Julho de 2012

Comissão Eleitoral

Informações úteis:

Constituição da Comissão Eleitoral

A festa dos finalistas de Geologia juntou familiares, amigos, colegas e professores.

Conforme o despacho D/101/2012,  as eleições para a Presidência do Departamento de Informática, irão decorrer entre 3 e 5 de Julho de 2012 na secretaria do departamento.

 

Estão abertas as inscrições para o ‘Mestrado em Matemática para Professores’ (1ª fase de candidaturas até dia 15 de Junho)

 

No âmbito do nº 3 do artigo 9º do Regulamento Eleitoral, e de acordo com o calendário de eleições para Presidentes dos Departamentos, já se encontra disponível o 

A Eleição do Presidente do Departamento de Biologia Animal terá lugar de 3 a 5 de Julho de 2012 na Secretaria do Departamento

A inscrição nos exames dos dias 4 e 5 de junho podem ser excecionalmente realizadas até às 23h59m de 1 de junho.

A eleição do Presidente do DBV  terá lugar de 3 a 5 de Julho de 2012

Matéria escura

Um grupo de 19 cientistas, 14 deles investigadores do Centro de Física Nuclear da UL e do Instituto Tecnológico e Nuclear da UTL, publicaram recentemente novos resultados que contrariam as alegadas descobertas sobre a matéria escura.

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