Associativismo

Feira dos Núcleos de Estudantes revela três novidades para ano letivo de 2025/2026

Feira dos Núcleos de Estudantes

A Feira dos Núcleos de Estudantes decorreu na terça-feira na Alameda Pedro Nunes

DCI-CIÊNCIAS

Na Feira de Núcleos de Estudantes, há quem trabalhe por amor à camisola, e há quem não dispense o fato de mergulho. “Mesmo quem tem medo não deve perder a oportunidade de mergulhar connosco”, responde Pilar Lobo Antunes, dirigente do Núcleo de Mergulho Científico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (NMFC). O repto de Pilar tem o tamanho da Faculdade inteira, mas está longe de ser o único. Alinhadas na alameda central da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS), 18 bancas de núcleos de estudantes disputaram a atenção de quem visitou esta feira anual durante o dia de terça-feira. Tudo para mostrar que há vida além das aulas.

“A Faculdade não é só para estudar. E é por isso que os núcleos de estudantes desenvolvem atividades externas aos currículos”, explica Lúcia Afonso, coordenadora do Gabinete de Apoio ao Estudante. “Há núcleos que aparecem, e outros que desaparecem ao longo do tempo. É algo que vai refletindo modas e interesses dos estudantes”, acrescenta.

Pode conhecer os vários núcleos de estudantes de CIÊNCIAS aqui.

Na edição de 2025/2026, as mais recentes tendências abriram caminho à estreia oficial de três novos núcleos de estudantes: um dedicado à literatura e aos livros que é conhecido pela sigla 2C; o Núcleo de Observação de Aves de Ciências (NOAC); e por fim o Núcleo de Ilustração Científica de CIÊNCIAS (NICC). Em todos os três, é o espírito de iniciativa que marca a diferença. “Esta iniciativa partiu de mim e da minha amiga Leonor Aragão, depois de repararmos que havia muito interesse por ilustração científica, apesar de não haver muitas alternativas que permitam conciliar o tempo disponível com os custos financeiros”, lembra Mafalda Mendes, responsável do NICC e aluna de Biologia. “A ideia é que os mais novos agarrem no projeto para que possa continuar quando eu e outros acabarmos os cursos”, acrescenta.

Banca do Núcleo de Mergulho
O Núcleo de Mergulho Científico esteve presente na Feira dos Núcleos 

Na Feira há uma linha divisória invisível: de um lado figuram os Núcleos mais ligados aos Departamentos Académicos; e do outro os Núcleos que promovem atividades extra-curriculares, com logísticas ou custos mais em conta.  Se no NMFC destacam-se os cursos de mergulho mais acessíveis, no NICC, a aposta recai na gratuitidade de aulas ou sessões temáticas, com eventuais exceções para alguns cursos. Em contrapartida, no Cineclube de Ciências (C.ao.cubo), ninguém paga para ver filmes, e em alguns casos já houve pipocas. “Alguns filmes são escolhidos por nós; outros são sugeridos pela comunidade. A ideia é passar, pelo menos, um filme por mês. Ainda vamos definir a sessões deste ano letivo. Esperamos ter novidades até outubro”, informa Ana Bentes, membro do C.ao.Cubo.

O OutCiências não esconde que tem como tema principal a sexualidade e o género – e não perde de vista o poder da integração: “Nunca fui discriminada aqui, e as pessoas da Faculdade têm mente aberta, mas é importante mostrar a outras pessoas queer que podem conhecer mais pessoas com que se podem identificar”, sublinha Elise Mendes, membro do núcleo OutCiências.

Nos núcleos ligados aos departamentos académicos, os objetivos seguem mais de perto os currículos. “Estamos agora a organizar uma feira dos minerais, mas temos também palestras, saídas para o campo, cursos de espeleologia, e outras coisas que ajudam a enriquecer o currículo com certificados”, responde Valeria Luchian, Coordenadora do Departamento Pedagógico do Núcleo de Estudantes de Geologia (NEG). “É uma responsabilidade. As pessoas que vêm para o Núcleo não podem esperar fazer apenas currículo, porque já sabem que têm de estar disponíveis para dedicarem o seu tempo livre às atividades que vamos lançando”, sublinha.

Ana Bentes também confirma que a participação num núcleo como C.ao.Cubo pode ser compensadora do ponto vista cívico, mas “implica trabalho”. “De qualquer forma, as pessoas acabam por colaborar”, diz.

Da colaboração à integração vai passo. “Juntamos alunos que já cá estudam e promovemos a integração de novos alunos através de mentorias, que geram maior interação com a vida académica”, explica Afonso Gonçalves, vogal Núcleo de Estudantes Química e Bioquímica.

Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS
Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS, aproveitou mais uma Feira dos Núcleos de Estudantes para experimentar o carro solar desenvolvido pela Oficina das Energias   

No núcleo JUST, há quem já trabalhe de olhos postos fora da Faculdade: “Começámos em 2022, e estamos a pensar tornarmo-nos numa empresa. O objetivo é introduzir os nossos estudantes no mundo do trabalho”, explica Alexandre Nunes, membro do JUST. Atualmente o núcleo de empreendedorismo já presta serviços a várias empresas. “Fomentamos a entreajuda e a partilha de conhecimentos, ao mesmo tempo que ajudamos a desenvolver competências em diferentes ferramentas que podem ir da Inteligência Artificial à melhor forma de fazer apresentações de projetos em ambiente laboral”, sublinha Alexandre Nunes.

Nem todos se podem gabar de entrar em CIÊNCIAS para ajudar a salvar vidas, mas se depender do projeto Thirst tudo ficará mais fácil. “Estamos a recolher contribuições para a abertura de furos de extração de água em Essuatíni (antiga Suazilândia, no sul de África), porque há pessoas que morrem todos os anos à sede”, informa Guilherme Fernandes, membro da delegação portuguesa do projeto Thirst. Cada furo tem um custo orçado em cerca de 12 mil dólares (€10.140). Além de CIÊNCIAS, o projeto Thirst abrange outras faculdades e escolas do País. “Todo o dinheiro angariado é encaminhado para uma entidade nacional que depois o encaminha para uma organização americana”, refere Guilherme Fernandes. Decididamente, CIÊNCIAS ajuda a fazer a diferença. 

Hugo Séneca - DCI CIÊNCIAS
hugoseneca@ciencias.ulisboa.pt

“Todas as oportunidades devem estar acessíveis a todas as crianças. Enquanto investigadores, apenas podemos mostrar-lhes o fascínio da ciência e provar-lhes que esta não é uma atividade 'para outros', que eles próprios podem sonhar com uma carreira na investigação ou noutras carreiras indispensáveis ao desenvolvimento do país”, declararam os cientistas da FCUL.

Na FCUL, só nas áreas da Biologia, Física e Química, existem mais de duzentos espaços laboratoriais, realizando-se, em cada um, dezenas de atividades diferentes e a cada novo projeto estão associadas outras tarefas diferentes das anteriores.

The doctoral programs in Mathematics of the Faculdade de Ciências (FCUL) and of Instituto Superior Técnico (IST) of the University of Lisbon are now partners under the LisMath Program, funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology. The competition for scholarships under the LisMath will be officially announced on 18/1 and will be open 3/2 to 31/3.

Para melhor preparar a sua participação nas calls do Horizon 2020, deverá acompanhar e participar nos Info & Brokerage Events.

Os Work Programmes são a via para pré-selecionar calls do seu interesse.

Agora é Web of Science

“Tomar consciência da existência [de] necessidades e poder contribuir para satisfazer algumas delas é um privilégio que temos quando participamos neste tipo de projetos”, declarou o professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, Jorge Maia Alves.

Campus da FCUL

Os programas doutorais em Matemática da Faculdade de Ciências e do Instituto Superior Técnico da nova Universidade de Lisboa são parceiros no âmbito do Programa LisMath, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Joana Almaça, Marisa Sousa, Inna Ulyiakina e Diana Faria não têm dúvidas em afirmar que foram “contaminadas pelo ‘bichinho da ciência’”, por isso, os planos futuros passam por “contribuir para o conhecimento dos mecanismos responsáveis por algumas patologias dos humanos”.

De 4 de janeiro a 1 de fevereiro de 2014,  a Biblioteca do C4 também está aberta aos sábados, das 9h00

A FCUL abriu as portas do Departamento de Física aos alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira, de Lisboa. Durante uma manhã, 26 alunos do 12.º ano exploraram os mistérios da Física.

O percurso académico e profissional da cientista é marcado pela experiência profissional além-fronteiras.

Prémio ANACOM URSI Portugal 2013

O estudo “Técnica multimodal inovadora baseada em PEM-UWB para deteção de cancro da mama e respetiva classificação” é da autoria da cientista Raquel Conceição.

O trabalho da jovem cientista também passa pela criação de uma rede de investigadores europeia, que colabore no desenvolvimento de aplicações médicas na frequência de micro-ondas e agilize processos de ensaios clínicos e de comercialização de novos equipamentos médicos.

“Os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez”, declarou Júlia Alves, assessora para a Segurança do Trabalho na FCUL.

Marília Antunes

“[Tê-la na nossa equipa] é absolutamente enriquecedor e imprescindível para a boa continuação do nosso trabalho”, comenta Sandra Garcês, coordenadora do projeto "An Evidence-Based Approach to Optimize Therapeutic Decisions Involving Biological Drugs”, distinguido com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013, que contou com a participação da cientista da FCUL.

The European Commission has presented on December 11th  the first calls for projects under Horizon 2020, the European Union's €80 billion research and innovation programme.

Consulte as apresentações disponíveis.

 

Para além de Paulo Urbano o estudo contará com a participação de um bolseiro e a consultoria do investigador Joel Lehman, da University of Texas at Austin. O financiamento total excede os 22.000 euros.

Autores do artigo publicado no Journal of Catalysis

Carla D. Nunes, Cristina I. Fernandes, Marta S. Saraiva, Teresa G. Nunes e Pedro D. Vaz trabalham há dois anos num estudo que visa o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes e facilmente separáveis para reciclagem.

A equipa do CAUUL, responsável por este projeto, tem como objetivo “construir um modelo do sistema climático de Vénus e colocar os resultados de vários anos de investigação à disposição da comunidade científica mundial”.

Cartaz

A investigação premiada tem como foco principal os doentes com Artrite Reumatoide.

FCUL recebe delegação russa

“Achei o encontro muito interessante. Na Rússia não há muito conhecimento sobre a educação em Portugal e hoje descobrimos muitos aspetos interessantes que podemos vir a aplicar na nossa estrutura de ensino”, comentou Predybaylo Bladislav, membro da delegação russa em visita à UL

Durante as férias de Natal, de 23 de Dezembro a 3 de Janeiro a biblioteca do C4 está aberta todos os dias úteis das 9:30h às 17:30h.

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