Universidade Nacional Timor Lorosa’e visita Ciências

A cooperação entre Ciências e a Universidade Nacional Timor Lorosa’e é possível e desejável
GCIC

Com o objetivo de explorar eventuais possibilidades de cooperação e conhecer a ULisboa, uma comitiva de seis elementos da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) visitou em novembro, a Faculdade de Ciências, bem como a Reitoria, a Faculdade de Letras e o Instituto Superior Técnico.

Atualmente existem cinco acordos de cooperação entre as escolas da ULisboa e a Universidade Nacional Timor Lorosa’e. Em Ciências a parceria com a universidade timorense é no âmbito do Erasmus Mundus, através do projeto CARIBU.

A reunião em Ciências juntou membros da Direção e dos Departamentos e teve como intuito analisar as potencialidades de cooperação em cada área científica da faculdade.

“Precisamos de apoio nas áreas aqui lecionadas, principalmente no que diz respeito à investigação. A oferta pedagógica desta Faculdade é muito importante face às nossas necessidades. Pretendemos capacitar os nossos docentes, bem como desenvolver as nossas licenciaturas, mestrados e doutoramentos”, esclareceu Ananias Barreto, Pró-Reitor para os Assuntos de Infraestruturas e Grandes Projetos da UNTL.


Fonte: GCIC
Legenda: Em Ciências a parceria com a universidade timorense é no âmbito do Erasmus Mundus, através do projeto CARIBU

No ano letivo de 2012/2013 estudaram na ULisboa, no total, 13 alunos timorenses.

Para Pedro Ré, subdiretor da Faculdade de Ciências, é possível “cooperar nas nossas áreas de especialidade: a nível de pós-graduações, desenvolvimento de teses, investigação, intercâmbio de alunos, entre outros.”

No presente ano letivo, inscreveram-se em cursos de Ciências dois alunos deste país. Fátima Alves Faria estuda no mestrado em Geologia Aplicada ao abrigo do CARIBU, e Renato Liscar estuda Geologia através de uma bolsa concedida pelo Ministério da Educação timorense.


Fonte: GCIC
Legenda: “O nosso país é muito jovem. Timor precisa de recursos humanos em todas as áreas. É mesmo importante ter esta aprendizagem fora do país”, reforça o aluno Timorense, Renato Liscar

Para Renato Liscar, oriundo da Universidade Nacional Timor Lorosa’e, a vinda para a Faculdade de Ciências foi uma mais-valia. Quer desenvolver as competências numa área que o fascina, a Geologia. Futuramente pretende ajudar o seu país a crescer com os ensinamentos aqui adquiridos.

“Escolhi este país por causa da língua e este curso porque em Timor não há informação suficiente sobre a área da Geologia. No nosso país a questão do estudo da terra é muito importante. Nesta Faculdade existe a vertente prática que nos falta nas instituições de Timor. Quero levar comigo tudo o que aprendi aqui para aplicar lá”, conta o jovem aluno.

Renato Liscar desafia os conterrâneos a candidatarem-se a cursos no estrangeiro: “o nosso país é muito jovem. Timor precisa de recursos humanos em todas as áreas. É mesmo importante ter esta aprendizagem fora do país”.

Sobre a Universidade Nacional Timor Lorosa’e

- No tempo em que Timor era província ultramarina portuguesa não havia universidades no território. Os poucos timorenses que prosseguiam estudos no ensino superior faziam-no, por norma, em Portugal

- Foi fundada no ano 2000, com sede na cidade de Díli, capital de Timor-Leste

- É a única universidade pública do país

- É composta por sete faculdades: Agricultura, Ciências Políticas, Economia, Ciências da Educação, Engenharia, Direito e Medicina

- Em 2013 graduaram-se 1595 alunos

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

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